quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Arte Romana

Arte Romana


   
Arquitetura Romana
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do centro do teto era concentrado de formas homogênea.
No final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Nas moradias romanas, as plantas eram rigorosas e eram desenhadas sob um retângulo. As estruturas gregas, eram admiradas pela elegância e flexibilidade e foram implantadas nessas moradias, o peristilo (espaço formado por colunas isoladas e aberto na lateral).
Os templos, tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria. Utilizada pelos gregos, acrescentaram, então, os peristilos. Ex.: Maison Carré, em Níves – França, feita no final do século I a.C. As colunas laterais tinham ideia de um falso peristilo.
Para fugir da inspiração grega, romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo o Panteão, em Roma, construída durante o reinado do Imperador Adriano. Ele é o primeiro templo pagão ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica.


O Coliseu

Aqueduto La Guard
Pintura Romana
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A maioria das pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas pela erupção de um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura:
·         1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso, dando impressão de placas de mármore;
·         2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;
·         3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das representações foi trocada por detalhes;
·         4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada a delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em Pompeia.
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   MOSAICOS DAS TERMAS DE CARACULLA

Outra parede da Ville dei Misteri


Escultura Romana


Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto, criada por volta de 19 a.C.. Numa cópia do Doríforo, dos gregos, o artista detalhou as feições reais do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que participaram dele. Ex.:
·         Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador romano com os exércitos romanos na Dácia.




·         Coluna de Trajano, em Roma
·         Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos romanos sob um povo da Alemanha do Norte.
        
Sem dúvida, os romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III, eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos bárbaros. A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entrou em decadência e foi dominado pelos invasores germânicos.


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