segunda-feira, 17 de agosto de 2015

INSTRUMENTO MUSICAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL

INSTRUMENTO MUSICAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL

 ·         Acordeão: o som do acordeão é criado quando o ar que está no fole passa por entre duas palhetas (localizadas no chamado castelo, dentro do fole), que vibram mais grave ou agudo de acordo com a distância entre elas (quando mais distantes, mais grave o som) e seu tamanho (quanto maior, mais grave o som produzido). Quanto mais forte o ar é forçado para as palhetas, mais intenso é o som. O ar é proveniente do fole, que é aberto ou fechado com o auxílio do braço esquerdo. A maioria dos acordeões tem quatro vozes, que são diferentes oitavas para uma mesma tecla ou botão. Portanto, num acordeão de quatro vozes com o registro 'master' pressionado, ao tocar um Dó, na verdade são tocados dois Dós na oitava que pressionou, um Dó uma oitava acima e um Dó na oitava abaixo, e isso é responsável pelo som único do acordeão. [1]

·         Flauta: possui um som melodioso, de timbre suave e doce.[2] Seu som depende essencialmente, por um lado, da natureza e da direção da onda de ar e, por outro, do comprimento da coluna de ar. O som fundamental da flauta é o DÓ3, a partir do qual a extensão do instrumento é de 3 oitavas, graças aos harmónicos 2 e 4 (oitava e dupla oitava), cuja emissão é obtida pela modificação da pressão do sopro.[3]

Chocalho ganzá
·         Ganzá: é um instrumento musical de percussão utilizado no samba e outros ritmos brasileiros. O ganzá é classificado como um idiofone executado por agitação. É um tipo de chocalho, geralmente feito de um tubo de metal ou plástico em formato cilíndrico, preenchido com areiagrãos de cereais ou pequenas contas. O comprimento do tubo pode variar de quinze até mais de 50 centímetros. Os tubos podem ser duplos ou até triplos.[4] .

·         Harpa com formato sempre triangular lembrando um arco de caça, a harpa é constituída pela caixa de ressonância, coluna, pescoço(s), pedais e cordas.[5]

·         Reco-reco: também chamado raspadorcaracaxá ou querequexé, é um termo genérico que indica os idiofones cujo som é produzido por raspagem. Há dois tipos básicos de reco-reco. O brasileiro, que é feito de aço, e o de madeira, muito comum em estilos de música latino-americanos como a cumbia e a salsa. Este último é constituído de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de uma baqueta sobre os talhos produz o som.[6]

·         Viola-de-cocho: instrumento construído artesanalmente pelos próprios violeiros, que usam materiais da região, como a madeira do sarã ou timbaúba (ou chimbuva), cola de poca, cordas de tripa de bugio ou de ema. Estudada por alguns pesquisadores, acredita-se que a viola de cocho tenha se originado do alaúde, instrumento musical usado durante a Idade Média que, vindo do Oriente Médio chegou à Europa. Imagina-se que tenha chegado ao Pantanal por volta do século XVIII, pela Bacia do Prata, único elo de ligação da Província de Mato Grosso com o mundo naquela época. [7]

·         Violão: possui corda de nylon ou aço, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e chato, em forma de oito, e feito de váriasmadeiras diferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas mais graves do violão. [8]


·         Viola caipira: a viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. [9]
Fonte de pesquisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_folcl%C3%B3rica_de_Mato_Grosso_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acorde%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ganz%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Harpa
://pt.wikipedia.org/wiki/Reco-reco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_de_cocho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_cl%C3%A1ssica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_caipira

A COLUNA DE TRAJANO e COLUNA DE MARCO AURÉLIO

A COLUNA DE TRAJANO

A Coluna de Trajano pertence á tipologia da arquitetura comemorativa romana e pensa-se que tenha sido inspirada nos obeliscos egípcios. É um monumento urbanístico, simultaneamente arquitetura e escultura, que teve a função de assinalar um momento histórico, conferindo-lhe um carácter documental e honorífico.
Foi construída em 112-114, em Roma, no Fórum de Trajano, sobre o túmulo desse imperador, para comemorar a vitória dos Romanos contra os Dácios.

A Coluna de Trajano inserida no Fórum
A sua construção foi concebida e dirigida pelo arquitecto Apolodoro de Damasco e demonstra o espírito histórico e triunfalista dos Romanos que, de um modo original, glorificaram o seu imperador.
A coluna possui cerca de 37 metros. O seu fuste é oco - no interior existe uma escada em espiral, feita em mármore branco, que ascende até ao topo - e assenta sobre um tambor ou pedestal, de forma cúbica, também oco e decorado com relevos de troféus militares. Este tinha uma porta em bronze, no cima da qual existia uma inscrição dedicatória. Fazendo a transição entre o plinto e a coluna, existe um toro coberto de coroas de louro.
É decorada com um relevo historiado que se desenrola á volta da coluna e que conta os inúmeros acontecimentos das duas campanhas de Dácia, encobrindo ainda as 43 janelas que iluminam a escadaria interior. No topo da coluna existe um capitel dórico monumental, que era encimado por uma águia de bronze, símbolo do Império. Mais tarde foi substituída por uma estátua em bronze de Trajano e atualmente possui uma estátua de S. Pedro, colocada em 1588.
Pormenor do capitel da coluna e da estátua de S. Pedro que a encima
A narrativa da coluna é feita através de diversas cenas em mármore que descrevem aspectos geográficos, logísticos e políticos da campanha. Mas o que sobressai de toda a representação é a magnanimidade do imperador, que acolhe os vencidos com generosidade. O imperador é mostrado como o grande protagonista que dirige e orienta os trabalhos, intervém nas batalhas e acode nas situações complicadas.




As cenas são realistas e tratadas de modo natural, sucedendo-se umas às outras, sem separações ou linhas divisórias. Esta narrativa apresenta um verdadeiro “horror ao vazio”, devido à sua densidade e grande número de personagens.
O escultor trabalhou habilmente este relevo em friso com uma pequena profundidade no talhe, para que os efeitos de luz e sombra não prejudicassem a leitura das cenas quando vistas de baixo.
O relevo desta coluna é considerado uma das obras mais ambiciosas do mundo antigo, sendo muito maior e mais perfeccionista que o friso das Panateneias do Templo do Pártenon.


Coluna Antonina e também conhecida como Coluna de Marco Aurélio.

coluna Antonina é uma coluna situa-se na Piazza Colonna, em RomaItália. Esta coluna está toda envolva em inscrições, datadas do século XVI, que afirmam que terá sido erigida por Marco Aurélio (daí ser também conhecida como Coluna de Marco Aurélio) como celebração das vitórias na ArméniaPérsia e Germânia, tendo sido dedicada ao seu antecessor Antonino Pio. Sabe-se agora que, no entanto, foi erigida por Cómodo, filho de Marco Aurélio, para celebrar as vitórias do pai. Em 1589, o Papa Sisto V restaurou a coluna, tendo esta sofrido alguma cristianização ("ab omnia pietate expurgata") com a adição no topo da estátua de São PauloDomenico Fontana foi o responsável pela restauração, conforme comprova a sua assinatura. Tal como acontece com a coluna de Trajano, os relevos (embora de pouca qualidade) constituem uma prova viva do estilo de vida romano. Sabe-se, também, que Bernini elaborou um projeto para juntar ambas colunas neste mesmo local.


Essa coluna foi construída em 180 D.C., após a morte de Marco Aurélio, para celebrar a vitória sobre os bárbaros. Na coluna foram gravados relevos que contam as batalhas e as vitórias obtidas pelo exército romano e por Marco Aurélio.

Fonte de pesquisa:
http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/9130.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_de_Trajano
http://oquevidomundo.com/2014/01/28/rumo-roma-n-5-fontana-de-trevi-coluna-de-marco-aurelio-etc/
http://pt.depositphotos.com/2675481/stock-photo-column-of-marcus-aurelius.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_Antonina

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Arte Romana

Arte Romana


   
Arquitetura Romana
Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do centro do teto era concentrado de formas homogênea.
No final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Nas moradias romanas, as plantas eram rigorosas e eram desenhadas sob um retângulo. As estruturas gregas, eram admiradas pela elegância e flexibilidade e foram implantadas nessas moradias, o peristilo (espaço formado por colunas isoladas e aberto na lateral).
Os templos, tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria. Utilizada pelos gregos, acrescentaram, então, os peristilos. Ex.: Maison Carré, em Níves – França, feita no final do século I a.C. As colunas laterais tinham ideia de um falso peristilo.
Para fugir da inspiração grega, romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, como exemplo o Panteão, em Roma, construída durante o reinado do Imperador Adriano. Ele é o primeiro templo pagão ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica.


O Coliseu

Aqueduto La Guard
Pintura Romana
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A maioria das pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas pela erupção de um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura:
·         1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso, dando impressão de placas de mármore;
·         2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;
·         3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das representações foi trocada por detalhes;
·         4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada a delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em Pompeia.
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   MOSAICOS DAS TERMAS DE CARACULLA

Outra parede da Ville dei Misteri


Escultura Romana


Na escultura, os romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto, criada por volta de 19 a.C.. Numa cópia do Doríforo, dos gregos, o artista detalhou as feições reais do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que participaram dele. Ex.:
·         Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador romano com os exércitos romanos na Dácia.




·         Coluna de Trajano, em Roma
·         Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos romanos sob um povo da Alemanha do Norte.
        
Sem dúvida, os romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III, eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos bárbaros. A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entrou em decadência e foi dominado pelos invasores germânicos.