Arte Romana
Arquitetura Romana
Uma das
características da arquitetura veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e
da abóbada nas construções. Essas estruturas
diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos.
Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões
nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do
centro do teto era concentrado de formas homogênea.
No final do século
I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações próprias.
Nas moradias
romanas, as plantas eram rigorosas e eram desenhadas sob um retângulo. As
estruturas gregas, eram admiradas pela elegância e flexibilidade e foram
implantadas nessas moradias, o peristilo (espaço formado por colunas isoladas e
aberto na lateral).
Os templos, tinham
uma arquitetura diferente: no pórtico de
entrada, havia uma escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não
tinham a mesma simetria. Utilizada pelos gregos, acrescentaram, então, os
peristilos. Ex.: Maison Carré, em Níves – França, feita no final do século I
a.C. As colunas laterais tinham ideia de um falso peristilo.
Para fugir da
inspiração grega, romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores,
como exemplo o Panteão, em Roma, construída durante o reinado
do Imperador Adriano. Ele é o primeiro templo pagão ocupado por uma igreja
cristã, devido a sua estrutura arquitetônica.
O Coliseu
Aqueduto La Guard
Pintura Romana
Os pintores romanos
usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando origem à obras que
ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A maioria das
pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas pela
erupção de um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura:
·
1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso,
dando impressão de placas de mármore;
·
2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela
pintura: os artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo
profundidade;
·
3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das
representações foi trocada por detalhes;
·
4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada
a delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em
Pompeia.
·
·
MOSAICOS DAS TERMAS DE CARACULLA
Outra parede da
Ville dei Misteri
Escultura Romana
Na escultura, os
romanos eram muito diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de
apreciarem a arte, eles não representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel
das pessoas, buscando retratar traços particulares. Um exemplo disso é a
estátua do imperador romano, Augusto, criada por volta de 19 a.C.. Numa cópia
do Doríforo, dos gregos, o artista detalhou as feições reais do Imperador, a
couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada em relevos
esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que
participaram dele. Ex.:
·
Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do imperador
romano com os exércitos romanos na Dácia.
·
Coluna de Trajano, em Roma
·
Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos romanos sob um povo
da Alemanha do Norte.
Sem dúvida, os
romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e apto para
construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III,
eles começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos
bárbaros. A preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entrou
em decadência e foi dominado pelos invasores germânicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário